Fiquei aliviado por não ter trancado a porta do apartamento. Meu corpo parecia tão pesado no sofá que seria impossível levá-lo até lá.
Teo entrou primeiro, ansiosa. Quando me viu, correu na minha direção e me envolveu com os braços.
- Senti tanto sua falta. - sua voz estava embargada.
- Oi, mãe. - passei os braços ao seu redor.
Ela se afastou para pegar meu rosto com as duas mãos. Parecia que eu era uma criança de novo.
- Acabou a loucura? - agora ela estava séria, como se desejasse me dar uma bronca.