Me tranquei no apartamento o quanto pude. Com a liberação para que eu trabalhasse de casa - por um tempo -, acabei me adaptando a fazer tudo por sistema de entrega. Isso me liberava de sair por vários dias seguidos, então eu não correria o risco de esbarrar com nada que falasse sobre Bea.
Foram muitos dias sozinhos. Tantos que, aos poucos, fui me sentindo ainda mais vazio. Era um buraco no peito, inflamado e mal resolvido.
Nunca ia passar? A saudade, a falta?
A vida que eu gostava tanto parecia ser a de outra pessoa. Quase como se nunca tivesse existido - eu até acreditaria nisso se a falta de Bea não fosse tão real.
Minha ro