Benjamim subiu as escadas, o coração pesado com a esperança de que Megan tivesse digerido as revelações do dia. Ansiava por uma reação que preservasse o laço entre eles, apesar da escuridão que expôs. Procurou primeiro no próprio quarto, mas, ao não a encontrar, dirigiu-se ao quarto reservado para ela.
Bateu na porta, o som ecoando sem resposta. Abriu-a com cuidado e viu Megan adormecida, o livro que escolheu ainda repousando em suas mãos. Imaginou que o cansaço a venceu enquanto lia, um refúgio temporário do turbilhão que a consumia. Aproximou-se da cama, os olhos fixos nela, fascinado pela forma como ela o desarmava. Sentou-se na beira do colchão, a mão deslizando suavemente pelo rosto dela, um toque delicado que traía sua ânsia.
— Megan — chamou, a voz baixa, quase um sussurro, carregada de uma ternura que contrastava com sua natureza implacável.
Ela despertou, mexendo-se na cama, os olhos piscando ao perceber a escuridão lá fora. Surpreendeu-se ao notar que dormiu tanto, o tempo e