Para evitar que Megan percebesse algo errado, Marcos continuou a conversa, mantendo a calma.
— Você prefere ir ver sua amiga primeiro para acalmar sua preocupação, ou quer ir direto para sua casa? — perguntou, com um tom casual.
— Vamos à casa da Melinda primeiro. Ela deve estar muito preocupada comigo — respondeu Megan, a voz carregada de preocupação.
— Vocês se conhecem há muito tempo? — indagou Marcos, lançando outro olhar rápido pelo retrovisor.
— Sim, há muitos anos. Somos como unha e carne, como dizem. Ela gosta de brincar que somos almas gêmeas, mas sem nenhum envolvimento amoroso — explicou Megan, com um tom mais leve e descontraído.
— Você vai precisar me guiar até lá. Só conheço o endereço da sua casa — disse Marcos.
— Não se preocupe. São só algumas quadras. Pode seguir a rota para minha casa, que de lá fica mais fácil te explicar — orientou ela, ajeitando-se no assento.
Já estavam no bairro de Megan, quase no fim do trajeto. A conversa os distraiu, e eles mal notaram que