Benjamim, mantendo o olhar intimidante, cumprimentou Lucas, mas seu tom estava longe de ser amigável. A tensão entre os dois era quase tangível, como uma corrente elétrica percorrendo o quarto do hospital.
— Nos encontramos novamente, doutor — disse Benjamim, a voz firme e fria. — Já estou providenciando a transferência da Melinda para uma clínica particular. Meu médico entrará em contato com o hospital para obter as informações sobre o estado de saúde dela. Espero que possa colaborar.
Lucas sustentou o olhar de Benjamim, sem recuar, a expressão endurecida.
— Está bem — respondeu, com a mesma seriedade. — Vamos esperar algumas horas. Se não houver piora no quadro dela, ela poderá ser transferida.
Benjamim se aproximou de Megan, que ainda segurava a mão de Melinda, os olhos vermelhos de tanto chorar. Ele passou o braço ao redor dos ombros dela, um gesto protetor que também marcava sua presença diante de Lucas. Com suavidade, mas firmeza, ele tentou convencê-la a deixar o hospital.
— Po