O pedido de Megan pegou Benjamim desprevenido. Ele usou o chicote com cuidado, evitando machucá-la, e viu o prazer estampado nas reações dela. Confuso, evitou questionar seus motivos e obedeceu ao pedido. Desamarrou os pés dela com movimentos precisos, depois soltou um lado da braçadeira, liberando seus braços.
Megan tirou a venda com mãos trêmulas, mas permaneceu sentada, a cabeça baixa, os cabelos cobrindo parte do rosto como um véu. O silêncio dela, aliado à imobilidade, inquietou Benjamim. Ele se ajoelhou diante dela, buscando seus olhos.
— Megan, você está bem? Eu te machuquei? — perguntou, a voz carregada de uma preocupação genuína, mas com um traço de tensão, como se temesse ter cruzado um limite invisível.
Ela ergueu o olhar lentamente, e o que Benjamim viu o desarmou. Os olhos de Megan, úmidos de lágrimas, transbordava em mágoa. Não era apenas a excitação que ele testemunhou momentos antes — o corpo dela, trêmulo e responsivo, confirmou seu desejo. Mas agora, aquele olhar rev