Megan e Sophia se entreolharam, um sorriso cúmplice dançando em seus lábios, balançando a cabeça, como se compartilhassem um segredo silencioso, elas se aproximaram da cama de Melinda, onde a quietude da clínica parecia sufocar o ar.
— O que sua amiga fez com ele? — perguntou Sophia, a voz carregada de curiosidade, os olhos buscando respostas que Megan guardava com cuidado.
Megan hesitou, os dedos roçando a borda da cama enquanto olhava para Melinda, cuja respiração fraca era um lembrete cruel da batalha que ela enfrentava.
— Melinda é... luz. Ela tem o dom de fazer qualquer um se sentir vivo ao seu lado — murmurou Megan, a voz embargada por uma mistura de admiração e dor. — Só aquele idiota do Ivan não enxergava isso. Mas espero, do fundo da alma, que seu irmão cuide dela. Melinda já carregou sofrimento demais nesta vida. Ela merece um amor que a salve, não que a destrua.
Com delicadeza, Megan segurou a mão de Melinda, os dedos entrelaçados como uma promessa de não a soltar, não impo