O cheiro de ferrugem e sangue impregnava o ar do porão úmido. A luz fraca de uma lâmpada balançava lentamente no teto, criando sombras distorcidas nas paredes de concreto frio. O chão estava sujo, com marcas de botas e pequenos rastros de sangue seco.
Rick desceu os degraus com passos firmes, sua expressão era sombria, perigosa. Os homens ao redor silenciaram ao vê-lo se aproximar. Ele não era apenas um chefe da máfia — era um predador prestes a destroçar sua presa.
— Chefe, pegamos ele. Está no porão. — A voz do segurança III ecoou pelo galpão.
Rick não respondeu de imediato. Apenas ajustou o paletó, respirou fundo e seguiu em direção ao local onde o bastardo que ousou tocar em Lorena estava preso.
No centro da sala, Tomás, um mafioso rival, estava amarrado a uma cadeira de ferro. O rosto sujo, o lábio cortado, e um olhar debochado, como se ainda tivesse algum poder naquela situação.
— Meu amigo Rick… — Tomás ergueu o olhar, um sorriso cínico curv