Ana ouviu Tomás dizer isso e não perguntou mais. Ela estendeu a mão e acariciou a cabeça de Tomás.
- Leve-as se você gostar, e se houver algo que você não consiga carregar, pode nos pedir ajuda. - Tomás balançou a cabeça.
- Não tem mais nada.
Como era assim, não havia necessidade de continuar a demorar ali. Ana planejou levar o pequeno de volta ao hotel.
Leo foi lá fora e chamou um táxi. Depois de entrar, o celular do homem tocou. Era um telefonema do guia.
- Sr. Leo, a pessoa que você me pediu para encontrar, já foi encontrada.
Os olhos de Leo instantaneamente se aguçaram.
- Onde ele está?
- Ele já morreu.
O guia disse com relutância:
- Nossos homens saíram para procurar hoje e descobriram que ele aparentemente comprou álcool industrial barato ontem à noite. Depois de ser envenenado, caiu na favela e só agora o corpo foi encontrado.
As sobrancelhas de Leo imediatamente se contraíram. A morte desse homem não traria nenhum sentimento de pesar. Essa escória que maltratava crianças mereci