Depois de Ana ter deixado estas palavras, ela partiu de forma decidida.
Leo observava seu perfil, ainda tão familiar e agradável. No entanto, agora emanava uma frieza que parecia repelir qualquer um a milhas de distância.
Leo não a seguiu, permaneceu imóvel no mesmo lugar, observando a silhueta de ambos desaparecer diante dos seus olhos.
Ana levantou a mão para chamar um táxi e entrou nele. Paulo a seguiu, querendo dizer algo para quebrar o clima constrangedor, mas não sabia o que dizer.
Ele não sabia se Ana estava ressentida com ele por suas ações um tanto objetivas desta vez.
No entanto, ele não se arrependeu dessa decisão.
- Ana...
Ana olhou para trás e viu os olhos sinceros de Paulo. Ela não sabia o que dizer.
- Deixe-me ter um tempo sozinha.
Paulo não disse mais nada. Ana olhou pela janela do carro, observando a paisagem passar rapidamente.
Era claro que, se estivesse com Paulo, sua mãe ficaria satisfeita, Pedro estaria feliz e, além disso, ele sempre esteve ao seu lado todos esse