James fez exatamente o que precisava ser feito. Nenhum fio ligava meu nome ao acidente.
A perícia encontrou excesso de velocidade, direção imprudente, e um carro completamente destruído.
Uma tragédia, um desastre comum, nada a contestar. Mas a tragédia não acalma o coração de quem perdeu.
A senhora Ricci, foi ao IML reconhecer o corpo. Assim que o viu… desabou. E com ela desabou qualquer laço de razão.
Enquanto isso, Margo estava em casa, andando de um lado para o outro, com a mente girando entre culpa, remédios, silêncio e incerteza, quando o telefone tocou.
Ela atendeu sem imaginar o que ouviria.
A voz da mãe veio devastada, cortada por soluços.
SRª RICCI: Margo… seu… seu pai… ele se foi… ele… minha filha… ele está morto…
Houve um segundo de silêncio absoluto, e então Margo gritou, um grito tão alto que ecoou pelo corredor inteiro da mansão.
MARGO: O QUÊ?! NÃO! NÃO! NÃO!
NÃO! DEUS, NÃO!
O celular quase caiu da mão dela.
Ela chorava sem respirar, sem forma, sem equilíbr