A manhã seguinte à festa amanheceu silenciosa, mas densa. O bilhete encontrado junto ao berço de Lucas ainda queimava na mente de Elisa. O simples pedaço de papel havia transformado um momento de alegria em inquietação.
Eduardo, de terno escuro, caminhava pela mansão como um general preparando seu quartel. Ao lado dele, dois homens robustos, discretamente vestidos, recebiam instruções.
Quero vigilância em todas as entradas ... ordenava Eduardo, firme. Segurança redobrada no quarto dos gêmeos, câmeras verificadas a cada hora. Se alguém ousar cruzar essa porta sem permissão, vocês sabem o que fazer.
Os homens assentiram com seriedade.
Elisa observava da escada, apertando contra o peito a manta cor-de-rosa de Helena. A parte dela que queria confiar se debatia com a outra, tomada pelo medo. Sophia parecia sempre estar um passo à frente.
Eduardo subiu até ela, suavizando o tom.
Eu sei que você está assustada, mas não vai acontecer nada. Eu não vou permitir.
Elisa assentiu, mas os olho