A noite após o evento foi de pura paz na mansão dos Castro. A casa estava mergulhada em um silêncio doce, interrompido apenas pelas risadas abafadas de Elisa e Eduardo na suíte principal.
Ela estava sentada na poltrona de amamentação recém-chegada, com um dos sapatinhos de bebê nas mãos, e ele deitado na cama, lendo o livro “Pai de Primeira Viagem” com os óculos na ponta do nariz.
Eduardo... escuta isso aqui, ela disse entre risos. “O bebê pode não sorrir de verdade nas primeiras semanas. Não leve para o lado pessoal.”
Ele ergueu os olhos, rindo. Então ele vai puxar a mãe. Você demorou meses pra sorrir pra mim.
Elisa jogou o sapatinho nele, que pegou no ar com reflexos afiados.
Se eu não estivesse com esse barrigão, eu ia aí te beliscar.
Mesmo com o barrigão, você continua perigosa ... murmurou ele, se levantando. Caminhou até ela e ajoelhou aos seus pés.
Passou a mão com carinho pela barriga arredondada, sentindo um leve movimento.
Eles estão dançando aqui dentro?
Estã