A manhã nasceu com uma brisa leve entrando pelas janelas do bangalô. Elisa acordou com o calor do corpo de Eduardo junto ao seu, os dedos dele entrelaçados aos dela como se dormissem em um pacto silencioso.
Sem dizer uma palavra, ela o observou dormir por longos minutos. O rosto dele, sempre tão duro e impassível no passado, agora exalava paz. Eduardo sorria no sono, e Elisa sentiu o peito se aquecer. Era estranho e novo vê-lo assim, vulnerável e... feliz.
Quando ele abriu os olhos e a viu ali, com os cabelos bagunçados e os olhos esverdeados cheios de luz, não conseguiu conter o sorriso.
Pensei que estivesse sonhando… murmurou, puxando-a pela cintura. — Mas ainda é você aqui, comigo.
Eu também pensei que nunca viveria algo assim ... respondeu ela, encostando o rosto em seu pescoço. — Mas o agora tem gosto de eternidade.
Passaram a manhã juntos, sem pressa, tomando café na varanda, rindo, trocando beijos e confidências. Elisa descobriu que Eduardo era mais divertido do que i