O restaurante era simples, pequeno, charmoso. Um lugar escondido no bairro de Santa Teresa, com luz baixa, mesas de madeira e cheiro de manjericão no ar. Não havia fotógrafos, nem garçons bajuladores. Apenas gente comum, comendo e rindo em silêncio.
Elisa adorou o ambiente.
Como descobriu esse lugar? ... ela perguntou, enquanto se sentavam em uma mesa próxima à janela, com vista para as luzes da cidade.
Eduardo sorriu.
Um dos engenheiros da empresa me falou. Ele vem aqui com a esposa toda sexta. Disse que o ravioli daqui cura até coração partido.
Ela riu, relaxando.
Então acho que escolheu bem. Corações partidos precisam de bons temperos.
O garçom trouxe o cardápio e os dois escolheram juntos. Dividiram uma taça de vinho branco e uma entrada de bruschettas com tomate confit.
Durante o jantar, conversaram sobre tudo, menos o passado.
Eduardo contou histórias de sua infância, dos medos escondidos por trás da imagem de CEO invencível. Elisa falou da emoção de ope