Eduardo acordou cedo naquele domingo.
Sem reuniões. Sem viagens. Sem festas ou jantares de negócios.
Agora, tudo que ocupava sua mente… era Elisa.
Ele passou a noite anterior relembrando cada palavra dita no almoço. O olhar dela… tão sereno e, ao mesmo tempo, tão firme. Aquela mulher não era mais a esposa que ele subestimou. Era uma mulher inteira, poderosa e inatingível ... e ele estava disposto a atravessar qualquer muralha para alcançá-la.
Mas dessa vez, sem imposição.
Sem contrato.
Sem pressa.
Pegou o celular. Abriu o navegador e digitou:
“Como conquistar uma mulher inteligente, que não confia mais em você.”
Sorriu. Até o Google parecia hesitar diante da complexidade disso.
Vou começar pelo café, então ... murmurou para si mesmo.
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Na manhã seguinte, Elisa chegou ao hospital como sempre: pontual, impecável, focada.
Mas, ao entrar na sala dos médicos, foi surpreendida por algo sobre sua mesa:
Uma bandeja de café da manhã elegante, com uma flor branca e um bilhete:
“Lembrei