A mansão dos Santos exalava elegância naquela noite.
Luzes suaves iluminavam o jardim, e o aroma de flores noturnas preenchia o ar.
Elisa chegou pontualmente, vestindo um conjunto de alfaiataria leve em tom vinho. Discreta, elegante e tão bela que até o silêncio pareceu parar quando ela cruzou o saguão.
O Sr. Frederico estava à sua espera, sentado em sua poltrona de couro.
Minha querida, que saudade dos seus olhos esmeralda ... disse ele com um sorriso sincero. Está mais bela do que nunca.
Que bom revê-lo, vovô Frederico. Ela se abaixou e o abraçou com carinho.
Antes que pudesse se levantar, sentiu uma presença atrás de si.
A voz grave, conhecida, aqueceu sua nuca:
Boa noite, Elisa.
Ela se virou e encontrou Eduardo, vestindo uma camisa de linho branca e um sorriso contido nos lábios.
Boa noite, Eduardo.
O clima ficou levemente tenso, mas Frederico, esperto como sempre, fez sinal para os dois se sentarem à mesa.
Hoje é uma noite de família. Sem brigas