Quando o olhar indiferente do homem passou por ela, Juliana sentiu um arrepio subir pela espinha. Forçou um sorriso, tentando cumprimentá-lo.
Mas o homem a olhou como se ela fosse um objeto irrelevante, desviando o olhar rapidamente. Aquela aura de superioridade inata o envolvia por completo, deixando Juliana profundamente inquieta.
— O que você está fazendo parada na porta? Por que ainda não entrou?
A voz de Alexandre veio de trás. Sem escolha, ela engoliu em seco e entrou no elevador.
Alexandre e Ricardo vieram logo atrás e também viram o homem que estivera na porta do quarto da Marília na noite anterior. Os olhos de Alexandre estavam cheios de curiosidade, enquanto Ricardo franziu a testa com força.
As portas do elevador se fecharam por si mesmas. Nenhum deles apertou botão algum, pois o homem já havia pressionado o do vigésimo segundo andar, que era o mesmo destino deles.
Enquanto o elevador subia, Juliana observava discretamente aquele homem elegante e imponente.
Ele permanecia al