Ele dirigiu até O Sabor do Ouro.
Era um restaurante ocidental bastante conhecido em Serenópolis.
Marília já tinha ido lá antes e lembrava que a comida era muito boa.
Cipriano havia reservado um salão privativo. Assim que entraram, Marília perguntou:
— Sua mãe ainda não chegou?
— Pedi para o Saulo buscá-la. Deve estar chegando a qualquer momento.
Cipriano puxou a cadeira para ela se sentar. Mesmo estando a sós, Marília ainda se sentia um pouco desconfortável, sem saber bem o que fazer.
— Quer jogar uma partida? — Cipriano tirou o celular do bolso.
Marília achou que jogar em um lugar como aquele talvez não fosse muito apropriado, mas, entre isso e conversar sem assunto, o jogo parecia uma opção mais leve.
Pelo visto, Cipriano gostava mesmo de jogar.
Ela assentiu com a cabeça, pegou seu celular e entrou no jogo com ele.
Cada partida levava pelo menos meia hora. Eles jogaram duas, e logo se passou uma hora.
A mãe de Cipriano ainda não tinha chegado.
Quando entraram, eram cinco e meia. Agor