Ana sabia que aquele filho nunca a escutava.
Ela só pôde suavizar o tom de voz:
— E a sua empresa vai aceitar isso? E os seus fãs...
— Minha vida é minha, eu tomo minhas próprias decisões. Não preciso da permissão de ninguém!
O rosto de Cipriano estava sombrio.
Vendo que não adiantava insistir com o filho, Ana voltou-se para Marília:
— Srta. Marília, não sou contra o casamento de vocês. É só que, agora, meu filho está em plena ascensão na carreira. Você deveria pensar nele. Sabe que ele é uma estrela agora, e os fãs dele são muito exigentes...
Cipriano a interrompeu com voz ríspida:
— Cala a boca!
Ana ficou em silêncio, olhando o filho com certo receio.
Marília puxou discretamente a manga de Cipriano, tentando acalmá-lo:
— A tia está preocupada com você.
— Ela está é com medo de que eu não tenha mais dinheiro para ela gastar! — Assim que disse isso e viu Marília olhando para ele, surpresa e sem reação, Cipriano logo conteve a raiva e segurou a mão dela, dizendo num tom mais calmo. — De