O silêncio na sala do conselho era quase opressor. Do lado esquerdo da mesa oval, os representantes do grupo internacional aguardavam com olhares firmes. Do lado direito, os conselheiros da DomAlcântara trocavam olhares nervosos. No centro, Dominic mantinha a postura inabalável, mas suas mãos cerradas sobre a mesa traíam sua tensão.
Isadora entrou por último.
Todos a observaram.
Seu andar era calmo, mas por dentro, tudo nela gritava. Ao se sentar, cruzou o olhar com Dominic. Ele não disse nada — apenas assentiu, como quem confia mesmo sem garantia.
A proposta de fusão foi apresentada. Os argumentos eram convincentes, os números, irrefutáveis. Era uma jogada estratégica para garantir autonomia à DomAlcântara e proteger a empresa dos ataques internos que vinham de Marcos e seus aliados.
Tudo o que Dominic havia construído dependia daquela votação.
A secretária executiva passou as folhas para que cada conselheiro registrasse sua decisão. Quando chegou a vez de Isadora, ela hesitou por um