O sábado amanheceu com o céu nublado, e Isadora agradeceu por isso. Ela precisava de um dia sem sol, sem sorrisos forçados, sem a euforia típica que acompanhava as manhãs ensolaradas. Estava em conflito — não com Dominic, mas com o que ele despertava nela.
Desde o jantar, algo havia mudado. Havia sido tudo tão simples, tão genuíno, que assustava mais do que uma noite de sexo. O desejo, ela sabia como lidar. Mas aquele tipo de conexão… era novo. Assustadoramente novo.
Dominic também sentia o peso da mudança. Passara a noite revendo cada palavra trocada, cada sorriso discreto, cada gesto de Isadora. Havia em seus olhos uma mistura de força e fragilidade que o deixava completamente obcecado. Ele não queria mais só provocá-la. Queria compreendê-la.
No início da tarde, Dominic decidiu arriscar. Mandou uma mensagem simples, sem duplo sentido:
Dominic: Estou indo visitar minha irmã. Ela perguntou sobre você.
A resposta demorou mais do que ele gostaria.
Isadora: Você fala de mim com a sua irm