A base estava sob lockdown.
Nenhuma rede ativa, nenhum dispositivo conectado, nenhuma luz que não fosse verificada manualmente. Cada corredor era vigiado por dois soldados. Cada porta, selada com códigos duplicados.
Mesmo assim… havia algo errado.
Helena sabia disso no momento em que entrou na sala de observação e viu Noah esperando por ela.
— Temos um problema — ele disse, direto.
— Outro?
— Eva.
Helena arregalou os olhos.
— O que tem a Eva?
— Ela passou o último relatório da sala de vigilância com informações erradas. Distorcidas. E quando fui confrontá-la… ela me ignorou. Disse que eu estava cansado. Mas as câmeras mostram ela entrando em setores que estão bloqueados.
— Você está me dizendo que a Eva foi comprometida?
— Não sei.
E esse era o pior cenário: não saber.
Helena caminhou rapidamente até o alojamento de Eva, com Noah logo atrás.
Bateu na porta.
— Eva? Sou eu.
Silêncio.
— Preciso falar com você. Agora.
Mais silêncio.
Helena puxou a arma e sinalizou com a cabeça.
— Código t