O jornal O Observador foi o primeiro a estampar a manchete: "Documentos apontam Duarte Martins como líder de esquema internacional de lavagem de dinheiro". Em poucas horas, a notícia se espalhou por todos os portais, telejornais e redes sociais.
As ações da holding de Duarte despencaram 37% em um único dia. O telefone do empresário não parava de tocar — investidores exigindo explicações, conselheiros renunciando, advogados tentando conter o escândalo.
Dentro do seu luxuoso escritório, Duarte observava a tela do computador com os dentes cerrados. Seus olhos estavam vermelhos, as mãos tremiam.
— Aquela... maldita... — murmurou, esmagando um copo contra a mesa. Os cacos caíram como um reflexo do que ele próprio se tornara: fragmentos de um império orgulhoso e podre.
Na mesma manhã, dois dos principais aliados de Duarte — empresários influentes com conexões políticas — anunciaram publicamente o afastamento de qualquer vínculo com ele.
— Não sabíamos do envolvimento do senhor Martins em pr