Os médicos fizeram alguns exames em Camila no hospital, e os especialistas garantiram que ela não tinha nada grave. Mesmo assim, ela continuava chorosa, dizendo que sentia dores no peito enquanto se agarrava a Henrique, sem querer soltá-lo.
— Henrique, minhas pernas estão tão fracas... Eu realmente não consigo andar. — Disse Camila com uma voz cheia de mágoa, enquanto seus lábios, quase de propósito, roçavam o pescoço dele.
— Papai, a tia Camila deve estar muito assustada! Você é homem, tem que protegê-la! — Disse Leo com convicção.
— É isso mesmo! Tia Camila, não chora, tá? Eu também vou te proteger! — Completou Susana.
Ouvindo as crianças falarem assim, Henrique sentiu seu coração amolecer.
Desde que Camila havia voltado ao país, ela tinha passado por várias situações difíceis, principalmente por causa das armadilhas de Mariana. Era verdade que ela havia sofrido muito.
Suspirando, Henrique cedeu e a pegou no colo.
Com os cuidados de Henrique e o apoio das crianças, Camila foi levada