— César!
Mariana gritou, tomada por uma dor imensa e uma culpa sufocante. Ela se culpava por não ter conseguido proteger César.
Henrique imediatamente disse:
— Rápido, eu levo vocês ao hospital.
Mariana não respondeu nada. Apenas abraçou César com força e subiu no carro. Ela sabia que o mais importante naquele momento era garantir que o menino recebesse atendimento médico o quanto antes.
Henrique dirigiu em alta velocidade, com o coração acelerado. Felizmente, o ferimento de César não era grave. Quando ele finalmente abriu os olhos, soltou um choro alto e repentino:
— Madrinha, eu me lembrei! Eu me lembrei do meu pai e da minha mãe!
Vitor e Isabela, que estavam ao lado, quase não conseguiam conter as lágrimas de alegria.
Mariana ficou surpresa. Henrique, por pura sorte, havia ajudado César a recuperar a memória. Mas nem mesmo isso seria suficiente para mudar os sentimentos dela.
— Henrique, entre nós dois nunca mais vai existir nada. — A voz de Mariana era firme, sem margem para discus