O fim da tarde tingia o céu de tons dourados quando Leon estacionou o carro em frente ao Hospital do Coração.
Tinha deixado Evy na empresa pela manhã — e durante todo o dia ele pensou no convite de Evy, a Lilibeth, e agora ao final do dia, no trajeto até o hospital, e sua mente ele não conseguia tirar a imagem da serenidade de Evy.
Havia algo na maneira como ela falava, na leveza dos gestos, que o desarmaram por completo.
Entrou em silêncio no hospital, cumprimentou os seguranças e subiu até o andar da UTI.
O avô estava melhor, acordado, apoiado em travesseiros, com o olhar ainda cansado, mas atento.
Quando Leon entrou, o velho Clifford sorriu de leve.
— Leon, que bom ver você meu neto.— disse com voz rouca. — Você parece diferente hoje, aconteceu algo que você não quer me contar?
Leon puxou uma cadeira e sentou ao lado do leito, apoiando os cotovelos nos joelhos, respirou fundo e disse.
— Fui à consulta da Lilibeth, e levei EVY comigo, os gêmeos estão bem, e os bebês tamb