Mundo ficciónIniciar sesiónSegui ao lado dele pelo corredor do hospital. O silêncio era cortado apenas pelo som dos passos lentos e pesados, como se cada movimento do Leon carregasse o peso da noite anterior e da culpa que ainda o consumia. A cada instante eu sentia a atmosfera densa, quase sufocante, que pairava sobre nós dois.
Lily ficou para trás com meu pai, como havíamos combinado, o motorista cuidaria de levá-los para casa Jeffrey. Eu precisava cuidar do Leon, não apenas por obrigação, mas porque algo dentro de mim pedia — talvez compaixão, talvez um instinto que eu mesma não compreendia — me dizia que ele não podia enfrentar aquilo sozinho.— O estacionamento é por aqui — ele murmurou, a voz rouca, quase inaudível.Conduzi até o carro dele, um modelo luxuoso, preto metálico, que brilhava sob as luzes frias do estacionamento subterrâneo. Peguei a chave de suas mãos trêmulas e abri a porta para que ele entrasse.No trajeto, ele permaneceu calado, os olhos perdidos alé






