Ainda no escritório, em meio a relatórios e reuniões, o telefone de Leon tocou. Era Jeffrey.
— Leon, eu gostaria de falar com você antes de você ir para o hospital ficar com o seu avô. Pode me disponibilizar um tempo? — disse com a voz carregada de seriedade.
Leon ajeitou a gravata e respondeu, direto:
— Nos encontramos lá no hospital. Podemos falar no estacionamento. É muito urgente?
— Sim. — a resposta de Jeffrey foi curta. — Eu posso ir aí?
— Estou cheio de trabalho. — Leon rebateu. — Vamos nos encontrar quando encerrarmos o expediente. Você não larga o seu trabalho e nem eu.
— Não pode ser dito pelo telefone? — insistiu Jeffrey.
— Não. Quero conversar pessoalmente.
Leon suspirou. — Está bem. Eu te aguardo no estacionamento.
Horas depois, ao final do expediente, Leon saiu do prédio com a maleta em mãos, já preparado para mais uma noite ao lado do avô no hospital. No estacionamento, encontrou Jeffrey já parado, esperando.
— Boa noite — disse Leon. — O que houve?
Jeffrey foi direto a