O silêncio que se seguiu foi mais pesado que qualquer grito. Três homens. Uma mulher. E no meio deles, muito mais do que ódio, desejo ou rivalidade. No meio deles... estava um império. Estava o passado, o presente e o futuro.
Camila respirava com dificuldade. Seu peito subia e descia rápido, como se cada inspiração fosse uma luta contra o próprio destino. Os olhos dela percorriam aquele cenário absurdo: Leonardo com a arma em punho, Alexandre pronto para qualquer movimento, e Rodrigo... parado, com aquele maldito sorriso frio no rosto, como se tudo estivesse sob seu controle.
— Baixa essa arma, Leonardo — a voz de Camila saiu firme, mas trêmula por dentro.
Leonardo apertou mais os dedos na coronha, sem tirar os olhos de Rodrigo.
— Não até ele explicar... tudo. E mesmo assim, talvez não baixe.
Rodrigo riu, um som rouco e cínico.
— É incrível. — comentou, olhando para Camila. — Você consegue fazer dois homens que se odeiam... sangrarem um pelo outro. Ou por você. Isso é... fascinante.
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