O silêncio dos Alpes Suíços era quebrado apenas pelo som do vento entre as árvores. O chalé onde Camila, Leonardo e os demais estavam escondidos parecia um refúgio seguro. Mas a calmaria, eles sabiam, era sempre ilusória. E dessa vez, o inimigo estava mais perto do que jamais imaginaram.
Dentro do chalé, Rafael brincava com peças de montar no tapete da sala enquanto Enzo mantinha a lareira acesa. Júlia digitava com concentração em seu laptop, investigando as últimas movimentações de contas ligadas ao conselho da Aragon. Helena preparava o jantar, ainda tentando agir como se tudo estivesse sob controle.
No andar de cima, Camila e Leonardo tinham um momento raro de silêncio a dois.
— Ele está mais calmo — disse Leonardo, observando o filho pela janela do quarto.
Camila se sentou na cama, mexendo nos cabelos molhados após o banho.
— Ainda me pergunta por que não pode ir ao parquinho. Por que precisa esconder o nome na escola.
Leonardo se virou e encarou-a.
— E o que você responde?
— Que