Ainda de roupão, Isabela sentia os dedos entrelaçados aos de Zayn quando ele a puxou de volta para dentro da suíte. A brisa do deserto ainda acariciava seus cabelos molhados, mas o calor do quarto os envolvia como uma promessa de refúgio.
Ele parou diante de uma parede discreta ao lado da estante e pressionou um pequeno relevo entre os painéis de madeira. Um leve clique foi ouvido, e uma porta oculta se abriu revelando um espaço de tirar o fôlego: um cinema particular dentro da suíte.
— Amalî, venha. Quero te mostrar algo especial. Que tal um filme?
Ela riu, surpresa.
— Habibi... estou só de roupão. Vai que aparece uma plateia invisível?
Zayn deu uma risada baixa e caminhou até outra parede, onde outra porta disfarçada levava ao closet. Entrou e, com a naturalidade de quem já tinha tudo planejado, voltou com duas peças nas mãos.
Vestia uma cueca preta e um short de algodão — uma combinação doméstica raríssima para ele, que costumava passar seus domingos sozinho na empresa, impenetráve