— Eu sei mãe, estou mais atenta a isso, vou para trabalhar e poderei ligar todo dia, poderei vir ao Brasil na época das minhas férias, podemos organizar tudo mãe.
Amélia olhou para ela, lágrimas desciam em cascatas.
— Não chora, mãe... Não faz bem, por favor. — Isa disse com a voz embargada.
— Não estou triste Isa, estou feliz por você filha, sempre fez tanto por nós agora pode fazer por você.
Isabela abraçou a mãe com amor. Colo de mãe era tão bom, tão quentinho, e sabia curar feridas profundas que nem o tempo conseguia. As duas ficaram ali por um tempo, abraçadas.
— Tenho duas notícias boas para a senhora e para o Enzo. Isabela disse, secando os olhos com a manga da blusa. Amélia puxou o lençol e limpou seu rosto também.
— O que foi?
— Consegui com o dinheiro que ganhei da embaixada uma casa mãe, melhor que esse apartamento mofado, onde piora tanto sua saúde. Isa disse e Amélia ia protestar.
— Mãe eu vou, mas quero que a senhora e Enzo estejam bem, se não eu não aceito a proposta, v