Zayn apertou a mão dela de novo.
— Então vamos achar o que existiu — disse, baixo. — Começando pelo que o vento não leva: as rotas, os símbolos, as pessoas.
Isabela assentiu com um quase sorriso trêmulo. A dor ainda estava ali, mas, pela primeira vez, tinha direção.
Bastou isso para Zayn transformar a sala de reuniões do palácio em uma sala de investigação.
O silêncio do escritório era quebrado apenas pelo som suave das teclas, enquanto Zayn analisava mais uma sequência de arquivos criptografados. O rosto dele tinha aquela tensão de quem está em guerra — e, para ele, de fato era.
— Por que não deixamos isso pra lá, Zayn? — Isabela perguntou, tentando manter a voz calma, mas sentindo o peso daquela busca obsessiva. — Talvez… seja melhor não saber.
Ele se recostou na cadeira, os olhos cravados nela, como se a pergunta fosse ingênua demais para existir.
— Porque tenho a sensação de que a história é muito maior do que pensamos, amor… ou melhor… — ele inclinou-se um pouco mais, sua voz des