Isabela tirou os pés das coxas dele de forma abrupta, quase um reflexo. Zayn, ainda com os olhos no laptop, sentiu o ar mudar de densidade.
— O que foi? — a voz baixa, em alerta.
Ela não respondeu. Foi até a outra ponta da cama com o celular na mão, os olhos pregados na tela como se piscar fosse perder a única tábua de salvação.
O vídeo seguinte abriu. Embaixada. Ele, Zayn, de perfil; Kareem ao lado.
A voz dele cortou o quarto:
— “Não confio em mulher… e essa Isabela… vamos ver até onde vai a ambição dela.”
Isabela aumentou o volume com o polegar, devagar, como quem sobe a lâmina.
O próximo entrou sozinho. Quarto de jogos. A primeira vez dos dois — imagem verdadeira, áudio costurado como faca.
— “O mundo precisa ver isso.”
— Isabela… — Zayn se inclinou, o corpo todo em tensão, sabendo que aquilo ia sangrar.
Ela abriu o terceiro. Escritório de Al-Qadar. Mesma noite em que Malik saíra dali. Zayn rasgando o contrato. O som não era cru; era montado, mas tinha carne dele dentro.
— “Kareem,