A noite parecia ter sido mais cruel, mais intensa. Mais… real.
Dessa vez, quando Alicia acordou, não foi apenas suada e ofegante como das outras vezes. Seu corpo estava em um estado que beirava o desespero. A respiração era pesada, os seios sensíveis, os bicos rígidos, latejando de tanta excitação. A parte entre suas pernas estava úmida, dolorida, pulsando de tanto tesão acumulado.
E, como se não bastasse, um gemido escapou involuntário de seus lábios no exato momento em que abriu os olhos, sem que conseguisse segurar.
Arregalou os olhos imediatamente.
Roberto estava ali, ao lado, sentado na beira da cama, olhando-a com aquele sorriso meio bobo, meio malicioso — aquele sorriso típico de quem acha graça, mas também se sente satisfeito pelo motivo, mesmo sem saber exatamente qual era.
— Sonhando com a nossa lua de mel, amor? — perguntou, passando a mão pelos cabelos, com aquele tom de voz que misturava carinho e desejo.
Ela respirou fundo, tentou disfarçar o susto, ajeitou o corpo no le