Caíque
— Boa noite, gente. Fiquem à vontade! — Gabriela cumprimenta ao abrir a porta da casa. Ela e Mayara se abraçam, Gustavo é pego no colo.
— Boa noite! — cumprimento por último, acompanhando-os para o interior da casa.
— Cadê o Daniel? — Mayara pergunta pelo amigo.
— Ele se atrasou hoje no trabalho, mas já está chegando.
As duas seguem para a cozinha e mesmo que eu ofereça ajuda, elas me dispensam. Vou para a sala com o Gu e passamos um tempo decidindo qual jogo pegar para nos distrair. As coisas têm sido difíceis desde que a paternidade de Gustavo foi confirmada. A aproximação entre nós tem sido lenta, cautelosa. Em alguns momentos parece que está avançando, mas depois voltamos à estaca zero e ainda não sei como lidar com isso.
Sentamos no chão e assim que espalhamos as peças de um dos muitos jogos escolhidos pelo Gu, a porta da casa se abre e a voz masculina é ouvida. Gustavo levanta e corre ao encontro do homem. Não querendo ficar sozinho ali, esperando o seu possível retorno,