As horas não passavam e a aula ficava cada vez mais entediante. Meus nervos estavam à flor da pele, era muita coisa acontecendo. Além disso tudo não estar me fazendo bem, me tirou a concentração, senti vontade de sair dali e ir correndo para casa encontrar Maurice, no entanto eu não podia faltar o primeiro dia de aula depois das férias.— Mel, quer parar com isso!Carla reclama ao meu lado para eu parar de bater os dedos na mesa.— Desculpa tirar sua concentração, mas eu não aguento mais ficar aqui, então vou para casa, preciso falar com Maurice.Me levanto imediatamente da cadeira, chamando a atenção de todos os alunos, inclusive da professora.— Mel, o que houve?Minha amiga segura meu braço, um tanto surpresa com minha reação.— Depois eu explico, preciso mesmo ir.Saio da sala e ouço a minha professora me chamando, mas não volto, continuo andando. Não costumo fazer isso nas minhas aulas, porém em um dia como aquele seria impossível eu conseguir decorar uma lei jurídica.Enquanto e
— Preciso de você Linda, te sentir, ter a certeza que você é minha e que ninguém vai tirá-la de mim.Meu namorado fala em um tom urgente, cheio de desejos e medos, me conduzindo para a nossa cama e sei que nossos corpos necessitam um do outro, em uma vontade absurda, uma necessidade estimulada pelo pavor de nos perdermos, como se o momento fosse uma despedida devido aos acontecimentos.Trabalhamos juntos nossas mãos e nossos beijos e uma vontade exacerbada se apoderou do meu corpo. Eu o queria naquele momento e precisava dele na mesma intensidade que ele precisava de mim. Sentir Maurice Ferri me preenchendo era algo esplêndido, pois eliminava toda e qualquer sensação de vazio e solidão que pudesse se aproximar de mim.Maurice me conduziu para a cama, enquanto espalhava beijos quentes pelo meu pescoço, me deitou na mesma deitando-se por cima de mim, apertando seu membro petrificado bem no meio de minhas pernas; pude sentir o tecido molhado da minha calcinha quando impulsionei meu quadr
— Como você é incrível, Melinda!Seu corpo colado em minhas costas enviava ondas calorosas com o contato. Suas mãos apertavam minha cintura favorecendo os ritmos das estocadas, puxando meu corpo para si, aprofundando cada vez mais. Grunhi e joguei minha cabeça para trás, por alguns segundos a deixei apoiada em seu peito.Sem interromper a penetração uma de suas mãos percorre em minhas costas, sem pressa, descendo por minha espinha, parando de encontro a minha bunda, onde desceu o dedo indicador. Podia ouvir alguns gemidos abafados vindo do meu namorado enquanto ele circulava seu dedo em volta da minha entrada virgem; gemi loucamente com todo aquele prazer que Maurice estava me proporcionando. — Quero você aqui também meu amor.Sem aviso prévio, seu dedo deslizou para dentro da minha fenda, que até então era proibida. Deixei escapar um gritinho em puro êxtase, sentindo um prazer absurdo e recém descoberto.— Você gosta?Balancei a cabeça confirmando.Maurice voltou ao seu ritmo com as
— Arrume suas coisas Melinda, vamos voltar para São Carlos agora mesmo, ou nos esqueça para sempre.Fausto falou e suas palavras inundaram meu coração, sensação de mil facas atravessando meu peito, só por cogitar a possibilidade de ficar longe do meu namorado.Maurice captou meus olhos assustados, expressando o medo de eu ir embora com meus pais. Nessa hora fiquei sem palavras, abri minha boca várias vezes tentando falar algo e nada saiu.— Não façam isso, eu lamento muito por tudo, eu realmente me sinto muito mal por conhecê-los dessa forma, mas de uma coisa eu sei, não os julgo se não quiserem acreditar. Eu amo a Melinda.Maurice revelou a última frase olhando em meus olhos, foi o suficiente para sentir as lágrimas correrem pelo meu rosto.De repente um silêncio total!— E minhas intenções com ela são as melhores. Também sou pai e quero o melhor para a minha pequena, jamais faria mal à filha de alguém. Eu quero me casar com a filha de vocês em breve, por isso eu peço por favor, entr
Bárbara FerriDurante nossa viagem, tentei de várias formas ir para a cama com ele, usei meus melhores truques e coisas que sabia que ele adorava, mesmo assim ele me rejeitou; não aceito ser rejeitada e eu o queria. A desgraçada da amante só podia ser muito boa no que fazia e fisgou meu marido de um jeito que ele não tinha mais olhos para mim. Me aprofundei ainda mais na investigação até que descobri quem era a felizarda. Pior foi saber que ela tinha apenas dezenove aninhos e estava o tempo todo debaixo do meu nariz.Maldita babá, como pôde ser tão cínica, descarada a ponto de achar que ia me passar a perna? Ah, mas ela não ia muito longe ou não me chamava Bárbara Ferri, pelo menos era meu nome atual.Andei observando Melinda a algumas semanas e também fui alertada pelo Dalton, meu cunhado e amante, ele me garantiu ter visto alguns flertes entre Melinda e Maurice na empresa quando ela levava Sophia para visitar o pai.Os três estavam almoçando juntos uma vez por semana e Dalton ficou
— Por Deus Maurice! Vamos agora e não tente me impedir, ou você deixa eu ir buscar a Sophia com você, ou eu vou de táxi.— Vamos Melinda, ela pegou a Sophia e vai fugir levando minha filha.Saímos correndo para o carro.— É melhor você dirigir, eu não estou em condições.Era só o que eu queria ouvir.Liguei o motor do carro e saí em disparada a caminho do condomínio. Eu também estava muito nervosa e com medo daquela sem noção fazer algo ruim com a nossa pequena. Meus olhos teimavam em se encherem de lágrimas quando me lembrei dela no dia anterior me pedindo para levá-la para casa comigo.“Droga, é uma pena eu não ter esse poder e direito sobre a Sophia. Conheço bem as leis e sei que nada posso fazer a não ser esperar as providências do pai dela e que graças a ele logo estaremos juntos. “— Meu Deus, eu não sei o que faço com a Bárbara se algo acontecer com a minha filha, eu juro por Deus, que se... merda! Eu acabo com ela.Maurice estava inquieto ao meu lado, passando as mãos nos cabe
Nervosa era a palavra certa para me definir naquele momento. Eu estava extremamente desconcertada, perdi todos os meus sentidos, o rostinho angelical daquela garotinha não me saía da cabeça. Tentei acompanhar Maurice com minhas pernas insistindo em fraquejar.O carro estava em um estado preocupante, o veículo estava todo amassado e com os vidros quebrados, por sorte parou com as rodas para baixo. Maurice abriu a porta rapidamente em busca da Sophia.— Ei, ei, pare! Você não pode mexer nas vítimas.O policial tentou impedir Maurice.— É minha filha e eu vou pegá-la!Meus soluços só aumentaram quando vi Sophia desacordada e suas roupas cobertas de sangue.Maurice caiu sobre os calcanhares, no chão, e sem forças com ela nos braços, chorando abraçado à filha.— Vamos Melinda, vou levá-la a um hospital.— A ambulância está chegando, pai.Mais uma vez o policial tenta impedi-lo e quando Maurice levantou, o socorro chegou no mesmo instante.Os paramédicos desceram do veículo rapidamente, pe
— Eu te amo Sophia, a tia Mel nunca mais vai te deixar sozinha, prometo.Sussurrei em seu ouvido, com a voz embargada por conta dos soluços, em seguida depositei um beijo em sua bochecha.— A senhorita terá que sair, vamos, os enfermeiros vão levá-la para o centro cirúrgico.Outra enfermeira aparece me tirando o chão, eu não queria sair de perto dela, mesmo assim obedeci. Saí da sala hesitante, em prantos e a todo momento olhando para trás. Meu corpo inteiro gritando de dor, queria não poder sair de perto dela.— Sabe me dizer onde fica a sala para coletas de sangue? Meu namorado está lá, eu preciso falar com ele.— Sim vamos, eu te mostro.Andamos pelos corredores e ao passar em frente a uma das portas que pela ironia do destino estava aberta, vi Bárbara e uma enfermeira fazendo um curativo em sua testa. Ela parecia estar chorando e sua saúde estava em perfeito estado. Mais uma vez: “desgraçada”. Finjo que não a vi e continuo andando junto com a moça simpática. Depois de dobrarmos d