CAPÍTULO 84
Maicon Prass Fernandes
Cheguei no local indicado pelo rastreador, os pneus do carro cantando quando parei de repente. O lugar era um armazém velho, escuro, decadente, com a tinta descascada e as janelas quebradas. Meu coração ainda estava apertado, aquela dor de merda latejando, mas eu ignorei.
Antes que eu pudesse sair do carro, o meu celular tocou. Olhei a tela e vi que era do hotel. Atendi com a voz ainda carregada de tensão.
— O que é?
— Senhor Maicon — começou o gerente, a voz nervosa — os policiais estão aqui. Eles estão pedindo as imagens das câmeras de segurança e, se possível, sua localização atual para enviar reforços.
Respirei fundo, tentando manter a calma, embora cada fibra do meu corpo gritasse para eu avançar logo naquele armazém.
— Passa as imagens que tiverem, merda! — rosnei — E aqui vai minha localização — enviei a coordenada para ele antes de continuar — Porra, vão demorar muito?
“Eu vou entrar nesse lugar sozinh