CAPÍTULO 141
Maicon Prass Fernandes
— Que não tinha culpa em tudo, alguém armou pra ele, mas não disse quem, como ou o motivo — respirei mais forte.
— Mentiu pra mim, italiana? — saí de perto dela, olhando novamente para a prateleira, pensando numa punição.
Caminhei até a prateleira e peguei a palmatória de madeira, o peso familiar em minhas mãos trazendo uma sensação de controle absoluto. Virei-me para Maria Eduarda, ainda esticada, presa ao poste, seu corpo tremendo levemente, e soube que ela percebia o que estava por vir.
— É, você mentiu — falei com a voz baixa e controlada, me aproximando dela. — E sabe que não posso deixar isso passar sem uma punição adequada. Alexei te disse mais alguma coisa?
— Era russo, mas entendi poucas coisas.
Ela engoliu em seco, seus lábios apertados, como se estivesse se preparando. Passei a mão pela lateral do corpo dela, parando nos quadris antes de puxar sua calcinha para baixo, expondo completamente suas nádegas. M