Diana
Já se passaram sete dias desde que pousamos no Brasil e, honestamente, parece que eu vivi uma vida inteira nessa semana. Cada manhã agora começa com notícias, telefonemas de advogados, e reuniões com a equipe do Ethan. A casa já tem cara de quartel-general: planilhas, pastas marcadas, gente entrando e saindo. A sensação é meio cansativa, mas também é uma coisa boa — porque é sinal de que alguma coisa real está acontecendo contra a Meredite, e não só eu surtando por impulso.
No começo eu pensei que ia pirar. Lembro do primeiro dia aqui: acordei e a cabeça fazia replay da explosão como um filme ruim. Mas a raiva virou combustível. Ethan montou uma equipe de investigação que virou o mundo de ponta-cabeça até encontrar o elo que faltava — e, jurando por tudo, meu Deus, foi como ver um nó se desmanchar. Aquilo me deu uma aliviada tão grande que até chorei no banheiro (lágrimas de raiva que viram alívio, sabe?).
A coisa pegou corpo quando juntamos três coisas que, separadas, pareciam