Eles estavam vivos. Diana e Ethan haviam escapado.
Meredite
Quando a notícia chegou, aquilo foi como um soco na boca do estômago. Eu esperava o alívio doce, o fechar de um capítulo que eu vinha escrevendo com tanta raiva e paciência, e em vez disso — nada. Eles estavam vivos. Diana e Ethan haviam escapado. Sobrevivido. Rido da minha perseguição sem saber o que os esperava.
Fechei o laptop com a força suficiente para ouvir o estalo, e o barulho ecoou na suíte como um tapa. A cólera que borbulhava dentro de mim virou uma lava grudenta e quente. Me levantei, andei pela sala vazia, o tapete macio sob os pés não conseguia abafar a raiva. A sensação era essa: anos de planejamento, um movimento inteiro para expor fraquezas, e a vida me devolvia uma ironia cruel. Eles não tinham morrido. Eles tinham continuado vivos. E eu havia sido enganada pelas circunstâncias.
— Meredite! — gritou meu secretário quando eu o chamei. A voz dele no telefone tremia; imaginava que tratava de mitigação, de desculpas, de justificativas. Eu queria sangue, mas não