Ethan
Acordei com um daqueles raros sentimentos que só vêm quando a vida parece estar… certa. A luz entrava pelas cortinas, suave, dourada. E eu senti o cheiro antes de ouvir qualquer coisa: café fresco, panquecas… e o som dela cantarolando baixinho.
Levantei devagar, ainda com aquele sorriso idiota preso no rosto. Peguei a camiseta jogada na poltrona e vesti antes de ir até a cozinha.
E lá estava ela.
De costas pra mim, cabelo preso num coque bagunçado, camiseta larga, pés descalços no chão frio. A mulher que fez meu mundo desmoronar e, ao mesmo tempo, me fez querer reconstruí-lo.
— Bom dia, meu amor. — Minha voz saiu baixa, carregada de carinho.
Diana se virou, e o sorriso dela foi o tipo de coisa que poderia curar qualquer ferida.
— Bom dia, você. — Ela apoiou a espátula na frigideira e veio até mim para me dar um beijo suave. — Como você dormiu?
— Como um rei. — Sorri contra os lábios dela. — E você?
— Ótima. — Ela deu um risinho, voltando para as panquecas. — Agora senta. Já está