— Por ser a mãe do meu filho.
Diana
Quando a última pessoa saiu pela porta, eu finalmente consegui respirar como gente. A casa ficou aquele silêncio gostoso, sabe? Aquele silêncio que parece até abraço. Eu encostei na parede da sala, aliviada, e o Ethan veio atrás de mim, me abraçando por trás igual quem queria me engolir inteira — no bom sentido, né?
— Sobrevivemos — ele murmurou no meu ouvido.
Eu ri. — Eu tô exausta, Ethan. Sua família é uma novela.
— É por isso que você me ama. — Ele virou meu rosto pra ele e deu um beijo lento, meio calmo, meio carinhoso demais. — Agora… vem cá. Quero falar com você.
— Ai meu Deus — resmunguei. — Já vai começar.
Ele segurou minha mão e me puxou pro quarto. Eu fui rindo, ainda meio zonza de toda a noite, e quando chegamos lá ele fechou a porta como se fosse segredo de Estado.
— Diana… — ele começou, passando a mão no cabelo daquele jeito dramático — eu tava pensando numa coisa muito importante.
Eu já franzi a testa, porque quando ele falava isso… vinha besteira.
— Fala — respon