Diana
A noite tinha sido difícil. Eu não conseguia esquecer a cena da minha mãe caindo na sala, como se o chão tivesse desaparecido sob os pés dela. Mesmo depois de levá-la para o quarto e ver que estava respirando normalmente, meu coração ainda parecia preso na garganta. Eu estava em alerta, como se qualquer movimento dela fosse um sinal para eu correr e socorrer.
O Ethan não desgrudava de mim. Ele segurava minha mão, acariciava meu ombro, me lembrava de respirar, mas eu estava em pânico. Nunca tinha visto minha mãe tão frágil.
Assim que o dia amanheceu, ele tomou a frente. Ligou para um médico de confiança, um tal de doutor Meireles, e pediu que viesse até a nossa casa o mais rápido possível. Eu fiquei andando de um lado para o outro, nervosa, enquanto esperávamos.
— Diana, calma — Ethan disse, segurando meu rosto entre as mãos. — Vai dar tudo certo.
— Eu sei… mas ver ela daquele jeito me deixou sem chão.
— A gente vai descobrir o que é. E vamos cuidar dela, juntos.
O toque dele me