Diana
Eu nunca pensei que fosse me sentir tão pequena diante de um hospital. Sempre odiei aquele cheiro de álcool forte misturado com um ar frio de ar-condicionado que parece atravessar a pele. E agora eu estava ali, de mãos dadas com minha mãe, tentando ser forte quando na verdade eu estava tremendo por dentro.
O Ethan tinha nos levado até a porta. Ele ficou o tempo todo dizendo que daria tudo certo, que não era para eu me preocupar tanto. Mas eu sabia, pelo olhar dele, que ele estava tão preocupado quanto eu. A diferença é que ele precisava sair, resolver coisas da empresa nova que estava montando. Ele me abraçou forte antes de ir e disse:
— Diana, liga pra mim a qualquer hora. Não importa o que seja.
— Eu sei… — respondi, tentando sorrir.
E aí fiquei sozinha, só eu e minha mãe.
A primeira etapa foi a triagem. Uma enfermeira chamou o nome dela, e entramos numa sala pequena, com uma mesa, balança e um computador. Perguntaram tudo: idade, sintomas, medicações que ela usava, histórico