POV CATARINA.
A volta pela fazenda com meu tio foi incrível. Era muito maior do que eu poderia imaginar.Passamos por várias plantações e por um estábulo, onde havia um cavalo. Na verdade, era uma égua chamada Cecília.— Pertence ao José Eduardo, mas há tempos ele nem vem vê-la.— Ah, mas que gracinha, tio. Ela é dócil? Posso passar a mão?Ele riu, assentindo.— Cecília não é agressiva. Pode passar a mão. Só não sei se ela vai deixar… Tenta.Estendi a mão, e Cecília relinchou, curvando a cabeça grande, como se pedisse pelo carinho.— Ué… — admirou-se tio Nestor diante da reação da égua. — Que menina linda, que menina linda!Acariciava a crina loira dela, sedosa. A pelagem branca exalava hidratação e tinha um aroma gostoso de xampu.— Acho que Cecília gostou de você. Ela não costumava gostar muito das moças que o José Eduardo já trouxe aqui. Deve ter ciúmes dele. Mas, pelo visto, de você ela go