⸻
POV JOSÉ EDUARDO Meu coração estava em frangalhos. Começava a entender que havia agido por impulso ao socar o Bruno. Mas o ciúmes continuava ali, latente. E, pra piorar, sem saber, Catarina havia me colocado contra a parede. Pra quem eu queria mentir? Não odiava Catarina. O único ódio que sentia era por não poder escondê-la do mundo, de tanto ciúmes que sentia. — Meu pai tem apreço por você. Ele não ia gostar de ver um cara como o Bruno se engraçando contigo. Mas se você quer pagar pra ver, o caminho tá livre. Pode ir. Falei isso com desespero. Encenei abrindo passagem pra ela, mas morrendo de medo que Catarina fosse mesmo. Isso me doeria demais. — José, pra mim já deu. Você tá cada dia pior. Vou pro meu quarto. Eu não queria que ela fosse. Queria que Catarina ficasse pra me ouvir. Mas o que eu diria? Diria que estava…