Jheniffer Stuart é uma jovem advogada. Linda, sensual, inteligente e independente, ela tem os homens a seus pés. Sua melhor amiga, Stefany, lhe desafia para uma aposta. Jheniffer terá que seduzir o primeiro homem que entrar na academia. Um rapaz entra e faz sua inscrição. Apollo Hermann é lindo. Para surpresa de Jheniffer, ele é padre. Líder de uma fundação de apoio a refugiados. E agora? Jheniffer está apaixonada e loucamente encantada por esse deus, de nome grego. Ela fará de tudo pra vencer a aposta e ganhar o coração de Apollo, sem saber que esse homem virará sua vida de ponta cabeça.
Ler maisJheniffer sentou-se ao lado de Apollo.- Será que é ela? Tem muita luz nessa foto.- É como a vi, no meu sonho. Ela estava numa praia, sorrindo. Vivinha da Silva.- Sim, me lembro desse sonho seu. Você me contou com riqueza de detalhes, querido. Pode ser a Consuelo.- É a Consuelo, Jheniffer. Tenho certeza. Essa é a prova que ela está viva.- Apollo. Será que Endrigo não se enganou. Mandou uma foto de um antigo passeio dela?- Já olhei as configurações da foto. Está com a data de hoje. Essa foto é atual.- Já falou com ele?- Tentei mas não responde. Já liguei, o telefone passa aquela mensagem que o celular está sem área de cobertura ou desligado. Nas mensagens, nem aparece o sinal azul de visualização.- Ele está incomunicável.- Assim como a mãe, Damiana. Ela o acompanhou ao Uruguai.- Espero que estejam bem.- Estão bem. Antes da foto veio a mensagem de missão cumprida, estamos bem.- Graças a Deus, querido. Vá se banhar.- Quer sair a conhecer a cidade?- Essa foto o deixou abalad
Endrigo abriu os olhos. Violeta estava nua, nos braços dele e sobre a pedra, a beira mar.- Violeta. Acorde.- Eu dormi?- Não só você. Também apaguei.Ele pegou o relógio sobre as roupas e o sapato.- Temos que voltar. Por um momento achei que estava em casa, na vinícola. Essa brisa, o barulho do mar e o seu carinho me entorpeceram.- Eu digo o mesmo. Nunca dormi tão gostoso, sabia?Ele a beijou. As carícias recomeçaram e eles se amaram novamente. Umaa hora depois, eles chegaram a casa da ilha. Damiana conversava com Angelita. Violeta ficou para trás, mantendo uma certa distância do rapaz. Endrigo a esperou.- Ficou louco, me abraçando?- Não há motivos para esconder que a gente se gosta. Pra que esconder?Ela sorriu.- Certo. Somos adultos.- Bem adultos, por sinal. A menos que não queira namorar comigo.- Lógico que quero. - Eu também quero. Temos química e me sinto bem com você.Damiana sorriu.- Parece que um novo casal se formou ali. Endrigo e a enfermeira.- Violeta. - É uma
Violeta se aninhou nos braços de Endrigo. As ondas batiam na pedra mas somente a espuma delas tocavam os pés dos dois jovens.- Você veio trazer alegria a ilha.- A ilha ou a você?- A mim também. Passo horas com a paciente, falando sobre a carreira, os shows, as músicas, viagens e amores dela. Ela é muito divertida e simpática.- Parece que se estabeleceu um vínculo entre vocês duas.- De fato, Endrigo. Ela tem o olhar de alguém que sofreu demais. Decidi seguí-la e a servir, sem cobrar nada.- Que gesto nobre. Sabia que a paciente bateu a cabeça e assumiu outra personalidade?- Desconfiava disso. O doutor falou com o capitão, que nos trouxe para cuidar dela. Recebemos uma quantia volumosa e juramos manter segredo de tudo. É um grande mistério. Fui orientada a trabalhar e não fazer perguntas.- Creio que você já é de confiança do capitão e da doutora chefe.- Sou mas não ao ponto de saber a identidade da paciente, além de outras coisas. Não fará diferença na minha decisão.- Eu conheç
Marcela e Nascimento saíram do aeroporto, em Tegucigalpa, capital de Honduras. Ganimedes Fonseca, o engenheiro responsável pelas obras das casas da fundação Hermann, os aguardava.- Bem vindos, amigos.- Obrigado, Ganimedes. Apollo pediu que nos aguardasse no aeroporto. Isso nos tranquiliza.Disse Nascimento, após se apresentar ao engenheiro.- Sim. É um prazer recebê-los. Apollo falou que a sua esposa têm ótimas idéias.- Verdade. Estamos ansiosos em conhecer o canteiro de obras.- Os levarei ao hotel, Nascimento. Retornarei em duas horas e iremos até os locais das casas.- Perfeito. Desde já, muito obrigado.- Estamos no mesmo projeto, com os mesmos objetivos.Johansson e Estela já estavam instalados num hotel cinco estrelas, em Kingston, Jamaica.- Seu quarto tem um vista linda, senhora Estela.- Verdade. Apollo e Humberto certamente pesquisaram esse hotel, onde os melhores quartos estão no décimo oitavo andar, perto da cobertura. A visão é magnífica.- Você é privilegiada. Meu qua
A Van do hotel de Gerard estacionou em frente ao aeroporto de Porto Príncipe. Apollo se despediu de Gerard.- Muito obrigado, amigo. A gente se fala. Desde já, fica a minha admiração por sua pessoa, o obrigado por sua sua colaboração e o meu convite para ser administrador de uma das nossas casas aqui.- Sério, Apollo? Ouviu isso, Caíque?- Sim. E foi indicação minha. Humberto também aprovou.- Eu aceito, Apollo. Espero dar conta dessa missão.Marcela, Nascimento, Estela e Jheniffer se despediram dele. Caíque lhe deu um afetuoso e longo abraço.- Você não ficou uma semana no hotel. Está me devendo.- Sei. Eu voltarei, Gerard.Humberto se despediu. Primeiro com um aperto de mão, depois Humberto quis um abraço.- Você é um sem noção. Me testou a pedido do Caíque.Sussurrou Humberto ao francês.- Caíque o ama. Ele só queria ter certeza da sua mudança pra retornar de onde nunca saiu.- Está desculpado. Fica na paz.- Amei conhecê-lo.- Você tem um grande coração, Gerard. Vai preenchê-lo aj
Velasco e Damiana andavam pela ilha.- Que loucura, mamãe. Em dois dias, eu conheço o meu pai biológico, no outro que Consuelo está viva.- De fato, filho. Duas notícias boas?- As duas? Uma, talvez. A outra é preocupante.- O que o preocupa?- Consuelo e toda essa situação. Tudo está ligado. Bastian foi ajudado por ela. Uniu-se a Velasco e seus homens. Ele explode o iate mas a salva, assim que fica sabendo que ela estava a bordo. Ele foi contra as ordens do Velasco.- Por isso está aqui, escondido. Incrível que a Consuelo não nos reconheceu.- É melhor assim. Queria ver a cara do Apollo quando souber que ela não morreu. Sabe sobre o Velasco e suas atividades criminosas.- Será um choque. Temos que estudar tudo certinho. Se Bastian estiver certo, Velasco é muito perigoso.- Com certeza.Eles se viraram. Bastian estava atrás deles, na trilha.- Agora quer nos matar de susto?- Não mesmo, Damiana. Vi quando se afastaram da casa e resolvi seguir vocês dois. A ilha têm cobras, aranhas e s
Jheniffer se jogou no sofá, grande e macio, no quatro do hotel.- Missão Haiti cumprida com louvor, meu CEO favorito.Apollo tirou a gravata e os sapatos.- Graças a Deus, ao engenheiro De La Torre, a minha equipe maravilhosa, ao apoio do Gerard e dos funcionários da fundação.- Esqueceu da equipe de empregados da construtora do Johansson.- Deles também. Que Deus abençoe cada um, por cada pequeno gesto, querida.Ela o beijou.- Foi uma grande sacada colocar o nome da Zilda Arns na casa da fundação.- Sim, especialmente aqui, na capital Porto Príncipe, onde ela faleceu por ocasião do furacão devastador de 2010.- Era uma grande mulher.- Sem dúvida. Ela merecia ter ganho o prêmio Nobel da Paz. Pra mim, ela ganharia só pela criação da pastoral da criança, que começou no Brasil e foi para outros países, salvando milhares de crianças. A pesagem, o soro caseiro e outras benesses. Além disso, ela atuou em outras frentes. - Era médica pediatra?- Era sim. Irmã do grande cardeal dom Paulo E
A tarde caiu quando Apollo e sua equipe retornaram ao hotel. Um dia produtivo, de ótimas consequências e oportunidades.- Satisfeito. Eu pago o jantar no melhor restaurante da cidade.- De jeito nenhum, meu caro. O melhor restaurante fica no meu hotel e daqui vocês não saem.- Está bem, Gerard. Agora você é parceiro da fundação.- Exatamente, Apollo. Teremos uma noite de shows musicais. Faço que da preencher de vocês.Eles foram aos seus quartos. Caíque bateu a porta do quarto de Humberto.- Entre, Caíque.- Obrigado. Preciso falar contigo a sós.- Não vai me cobrar aquela grana, vai?- Que grana?- Não se lembra, me emprestou três mil reais para visitar minha mãe?- Não lembrava.Humberto abriu a gaveta do criado mudo.- Eu não esqueci. Aqui está, com juros e correções monetárias. Três e quinhentos.- Vou aceitar. Não precisava mas sei que é importante pra você. Ainda mais nessa fase.- Nessa fase? Não entendi.- Nessa fase de superação, de ter objetivos e ser uma pessoa melhor.-
Endrigo estava surpreso.- Vocês dois se conhecem?- Sim. Esse é o Bastian, um velho amigo.Os homens estavam assustados.- Paco. Ela disse o nome verdadeiro do almirante.- Sim. Pelo jeito se conhecem há tempos.Paco guardou a arma.- Você ia nos matar, Bastian?- Não. Seria só um susto, Damiana. Ninguém vem até aqui e pergunta da Carmem. Esse nome é proibido entre meus homens.Um dos homens cutucou Paco.- O rapaz é a cara do capitão.- Realmente é parecido demais. Eles entraram no barco. Bastian pegou uma garrafa de rum.- Aceitam um trago?Endrigo não quis, Damiana idem. Ela o encarou.- Mundo velho gira. Nos encontramos, finalmente.- Você é quem sumiu, rabugenta.Endrigo se levantou.- Não chama a minha mãe de rabugenta, velho. Mais respeito.- Ele não fala mas rosna. Você não lhe deu educação?- Se ao menos tivesse um pai presente?- Eu? Presente? Como, se soube do garoto muito depois. Ele já era barbado.- Você estava noivo daquela mulher.- Ela estava grávida, por isso a esc