Naquela mesma tarde, com a confirmação da alta hospitalar de Daniel, Eveline afastou-se discretamente do quarto e foi até o corredor para fazer uma ligação. O celular estava firme em sua mão, o coração batendo mais rápido do que deveria. Ela digitou o número de Marcus e esperou poucos toques até ouvir sua voz.
— Oi, Eve. Tudo bem por aí?
— Oi... sim. Ou melhor, quase. Daniel teve a alta confirmada. Ele vai voltar pra casa amanhã — disse, em tom suave, mas direto.
— Isso é ótimo. Que bom que ele está melhor.
— Sim. E... bom, eu queria te pedir um favor. Como Gabriel está com vocês, e talvez eu precise passar o dia inteiro cuidando da transição dele do hospital pra casa... será que você pode ficar com o bebê mais esse tempo?
Marcus sorriu do outro lado.
— Claro que sim. Mamãe já estava planejando outra sessão de fotos com ele. Acho que ela anda mais empolgada que eu.
Eveline riu levemente.
— Essas fotos... você podia me mandar uma?
— Posso mandar agora mesmo. — Houve uma pausa curta, se